“As pessoas têm que empreender”



Há muitas excelentes ideias que podem ser transformadas em grandes negócios. Foi esta a principal mensagem deixada, ontem, aos alunos da Escola Secundária de Vila Verde por representantes da Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave (ATHACA), do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e do Instituto Empresarial do Minho (IEMinho).

Mota Alves, da ATHACA - a entidade parceira da secundária no seminário sobre empreendedorismo de ontem - deixou algumas pistas aos estudantes e aos adultos que recentemente receberam formação na associação, no sentido de serem criativos e empreendedores. O responsável apontou como caminhos a seguir, por exemplo, na região minhota, aposta na agricultura, sobretudo na produção dos pequenos frutos, como o mirtilo, amora, framboesa, groselha e morango.
“A agricultura foi abandonada há várias décadas e, hoje, há necessidade de revitalizá-la, de novo, mas em moldes modernos”, indicou Mota Alves, sublinhando que esta região tem muitas potencialidades nesta área.
“Quem quiser apostar neste tipo de exploração dos pequenos frutos, terá que orientar os seus negócios para a exportação, porqu e o mercado estrangeiro tem grande procura e o país tem, ainda, pouca oferta”.

Vários apoios possíveis

No seminário sobre empreendedorismo, Isabel Silva, do IEFP, deu a conhecer alguns dos apoios que o instituto disponibiliza a quem quer arrancar com o seu próprio negócio.
“Nós disponibilizamos as linhas de crédito - ‘MicroInvest’ ou ‘Invest +’ - que variam do montante de investimento de que as pessoas necessitam, no primeiro caso até 20 mil euros e no segundo até 200 mil euros”, disse, apontando, ainda, para a possibilidade de “antecipação da prestação de desemprego”, que pode ser solicitada tendo em vista a criação do próprio emprego.
O IEMinho marcou presença através do gestor de projectos Filipe Silva, que deixou uma mensagem de esperança aos jovens e desempregados, garantindo que “há um conjunto de oportunidades que devem e podem ser aproveitadas”.
“As pessoas têm que estar atentas às novas tendências e empreender. A prova de que isso é possível é a nossa incubadora de negócios, cuja taxa de ocupação é total e que vai ser
expandida com mais 16 gabinetes”.

25-05-2012 - Correio do Minho

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