Vila Verde: Centenas passaram na ‘Agridoce’

A população da freguesia de Cabanelas, Vila Verde, assistiu ‘em massa’ ao cortejo etnográfico que oito grupos locais organizaram para dinamizar a ‘Agridoce - Feira de Agricultura e Doçaria’ - que ontem chegou ao fim, depois de três dias “em cheio”, garantiu António Esquível Gomes, autarca local.


Ontem à tarde foram muitos os que aproveitaram para visitar o certame, onde mais de 60 stands mostraram, durante três dias, as várias empresas da freguesia e uma série de produtos artesanais e agrícolas, bem como animais.
Mas o destaque na edição deste ano foi mesmo a realização, também na tarde de ontem, do primeiro desfile etnográfico da freguesia, em que os grupos participantes mostraram ao público algumas das actividades mais antigas da terra, desde a olaria, à carpintaria, à agricultura e ao fabrico de telha, entre outras.

O certame, que vai já na sua quinta edição, está este ano enquadrado no programa da ‘Rota das Colheitas’, desenvolvido pela autarquia vilaverdense e pela empresa municipal ‘Proviver’ e foi levado a cabo por uma centena e meia de voluntários.
Um dos pontos altos da festa de Cabanelas que terminou ontem, foi o espectáculo de sexta-feira à noite, com Quim Barreiros.

“O êxito deste evento deve-se, sem dúvida, ao corpo de voluntários, que juntou todas as associações de Cabanelas, à junta e à paróquia”, sublinhou o autarca de Cabanelas, apontando para a importância do cortejo etnográfico, que o programa este ano incluiu, como forma de “dar novos atractivos ao certame” e, por outro lado, “permitir que se preserve a memória das actividades das quais já viveu”.

No âmbito do certame foram também vendidas duas centenas de animais, o que permite à organização arrecadar algum fundo de maneio para possíveis obras locais, tal como aconteceu, por exemplo, com o já pavimentado adro da igreja, uma obra recentemente inaugurada, também apoiada pela junta de Cabanelas e pela Câmara de Vila Verde.

No recinto do evento, a banca de Luciano Quintas foi das que obteve maior sucesso - pois todos queriam provar o ‘vinho doce’ das colheitas deste ano.
“Este foi um bom ano de colheitas”, garantiu o responsável pela banca cuja produção pertence a José ‘da Santa’. “Toda a gente quer provar este vinho, que é de boa qualidade”, garantiu.

12-09-2011 - Correio do Minho

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