Várias centenas de peregrinos de diversas freguesias do concelho vilaverdense e barcelense acompanharam, ontem, a imagem de Nossa Senhora do Bom Despacho até ao seu santuário, erguido em Cervães, Vila Verde. Para a passagem do andor e da procissão, os cerveirenses engalanaram as principais artérias com coloridos tapetes de flores, típicas desta época do ano.
À chegada ao santuário, a imagem de Nossa Senhora do Bom Despacho foi recebida com vivas de júbilo, realizando-se em seguida a eucaristia, com a colaboração de vários párocos e representantes do Arciprestado de Braga, estando a homilia reservada para o padre Sandro Vasconcelos - responsável por uma das paróquias por onde a imagem peregrina.
Há várias décadas que a peregrinação se repete, todos os anos, sempre no primeiro do-mingo do mês de Junho - uma tradição que este ano foi alterada devido às eleições legislativas que se disputaram no passado dia 5, tal como constatou Maximino Sousa - um dos dez elementos da Comissão da Senhora do Bom Despacho.
Reza a tradição que a imagem que peregrina durante o ano pelos concelhos de Vila Verde e Barcelos, deixe a freguesia onde se encontra nesse momento, sempre por esta altura, para peregrinar, mais uma vez, até àquele santuário.
“Esta é uma tradição que move as pessoas pela grande fé que têm em relação à Senhora do Bom Despacho. Hoje é um dia em que os devotos de todas essas freguesias por onde a imagem faz a sua peregrinação se reúnem neste espaço, em sinal de grande devoção”, explicou Maximino Sousa à reportagem do jornal ‘Correio do Minho’.
Precisamente para mostrar sinais dessa devoção e afecto, “os devotos fazem questão de fazer estender sempre estes tapetes de flores pelas ruas por onde passa a imagem peregrina”, apontou o responsável.
Os fiéis voltam-se então para a imagem, que é colocada num púlpito exterior ao templo, para a venerar e para lhe dirigir a concessão de graças relacionadas com a saúde, mas, em outros tempos, muitos eram os que lá iam para lhe dirigir pedidos de protecção para a fertilidade e gravidez da mulher e para a produção agrícola.
Há várias décadas que a peregrinação se repete, todos os anos, sempre no primeiro do-mingo do mês de Junho - uma tradição que este ano foi alterada devido às eleições legislativas que se disputaram no passado dia 5, tal como constatou Maximino Sousa - um dos dez elementos da Comissão da Senhora do Bom Despacho.
Reza a tradição que a imagem que peregrina durante o ano pelos concelhos de Vila Verde e Barcelos, deixe a freguesia onde se encontra nesse momento, sempre por esta altura, para peregrinar, mais uma vez, até àquele santuário.
“Esta é uma tradição que move as pessoas pela grande fé que têm em relação à Senhora do Bom Despacho. Hoje é um dia em que os devotos de todas essas freguesias por onde a imagem faz a sua peregrinação se reúnem neste espaço, em sinal de grande devoção”, explicou Maximino Sousa à reportagem do jornal ‘Correio do Minho’.
Precisamente para mostrar sinais dessa devoção e afecto, “os devotos fazem questão de fazer estender sempre estes tapetes de flores pelas ruas por onde passa a imagem peregrina”, apontou o responsável.
Os fiéis voltam-se então para a imagem, que é colocada num púlpito exterior ao templo, para a venerar e para lhe dirigir a concessão de graças relacionadas com a saúde, mas, em outros tempos, muitos eram os que lá iam para lhe dirigir pedidos de protecção para a fertilidade e gravidez da mulher e para a produção agrícola.
Ontem os devotos voltaram a acompanhar a imagem peregrina, despedindo-se dela com lenços brancos, ao som do hino que todos sabem de cor.
“Afastamento de Deus deve-se ao facilitismo”
Durante a homilia da eucaristia que celebrou mais uma peregrinação, o pregador desafiou os fiéis a unirem-se na igreja e nas comunidades também, assinalando, até, que basta, muitas vezes, “darmos apoio, um abra-ço ou uma palavra amiga”.
“Nós, hoje, observamos, na nossa sociedade e no seio das nossas famílias, um afastamento de Deus”, assinalou o pregador. “Mas, eu estou convencido, que este afastamento não é porque não se acredita em Deus, mas deve-se mais ao facilitismo. Parece que a cada domingo, é muito mais fácil ficar em casa e aproveitar para descansar até mais tarde e depois ir passear, do que ir à Igreja e participar na missa”.
No entendimento do padre Sandro Vasconcelos, este afastamento dos cristãos da sua igreja justifica-se precisamente por razões de “facilitismo e comodismo”.
Para além desta tentação, o pregador alertou os fiéis e devotos de Nossa Senhora do Bom Despacho para uma outra situação, que passa pelo “risco de viver, apenas, um amor a dois, em que só conta eu e Deus e em que os outros não têm lugar na minha vida”.
“O DNA do cristão tem, necessariamente, que ser o amor. Não o amor a dois, mas o amor a três - e esta terceira pessoa são todos os outros. Nós só conseguimos ter verdadeiramente uma igreja e união quando conseguirmos fazer desaparecer o nosso ‘eu’ para fazer aparecer ‘o outro’. Só haverá verdadeira unidade, quando o meu bem for o bem do outro, e quando o meu mal for o mal do outro”, sublinhou o padre.
O pregador evocou, ainda, a imagem de Nossa Senhora do Bom Despacho para interceder pelas preces do povo, pedindo por uma maior “unidade e auxílio entre irmãos”.
Durante a homilia da eucaristia que celebrou mais uma peregrinação, o pregador desafiou os fiéis a unirem-se na igreja e nas comunidades também, assinalando, até, que basta, muitas vezes, “darmos apoio, um abra-ço ou uma palavra amiga”.
“Nós, hoje, observamos, na nossa sociedade e no seio das nossas famílias, um afastamento de Deus”, assinalou o pregador. “Mas, eu estou convencido, que este afastamento não é porque não se acredita em Deus, mas deve-se mais ao facilitismo. Parece que a cada domingo, é muito mais fácil ficar em casa e aproveitar para descansar até mais tarde e depois ir passear, do que ir à Igreja e participar na missa”.
No entendimento do padre Sandro Vasconcelos, este afastamento dos cristãos da sua igreja justifica-se precisamente por razões de “facilitismo e comodismo”.
Para além desta tentação, o pregador alertou os fiéis e devotos de Nossa Senhora do Bom Despacho para uma outra situação, que passa pelo “risco de viver, apenas, um amor a dois, em que só conta eu e Deus e em que os outros não têm lugar na minha vida”.
“O DNA do cristão tem, necessariamente, que ser o amor. Não o amor a dois, mas o amor a três - e esta terceira pessoa são todos os outros. Nós só conseguimos ter verdadeiramente uma igreja e união quando conseguirmos fazer desaparecer o nosso ‘eu’ para fazer aparecer ‘o outro’. Só haverá verdadeira unidade, quando o meu bem for o bem do outro, e quando o meu mal for o mal do outro”, sublinhou o padre.
O pregador evocou, ainda, a imagem de Nossa Senhora do Bom Despacho para interceder pelas preces do povo, pedindo por uma maior “unidade e auxílio entre irmãos”.
20-06-11 - Correio do Minho
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