Jograis, bobos, damas e donzelas, cavaleiros e amas, e muitas crianças palacianas integraram o cortejo que saiu da biblioteca municipal, sendo aguardado por centenas de pessoas do concelho, que se deslocaram à vila, ontem à tarde, para apreciar o momento.
O professor de matemática Amarílio Barbosa, ‘vestiu’, ontem, a pele de Sá de Miranda. “Estou muito feliz por encarnar esta personagem. É uma grande honra”, disse.
Júlia Fernandes, vereadora da Cultura, como sempre, fez questão, mais uma vez, de integrar o cortejo - que vai já na terceira edição - enquanto dama, devidamente acompanhada.“Este é um evento animado a 100 por cento pelas nossas escolas, ao contrário da primeira edição, em que tivemos que contratar para o efeito. Desde então já desenvolvemos muito trabalho em seio escolar, e já conseguimos fazê-lo sozinhos”, elogiou a responsável, garantindo a sua continuidade em próximas edições.
“A grande vantagem na realização deste evento é que temos vindo a ter, cada vez mais, envolvimento das populações e as escolas protagonizam vários momentos importantes desta feira quinhentista, desde as danças palacianas e quinhentistas, ao teatro e animação de rua e musical de então”, indicou.
A vereadora salientou, ainda, a importante função pedagógica que a reprodução de uma feira do século XV tem. “Já não há criança nenhuma nas nossas escolas que não saiba quem foi Sá de Miranda”.
21-05-2012 - Correio do Minho
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