O prémio galardoa o melhor aluno finalista de todas as universidades britânicas na área de design de joalharia. De acordo com o site www.newdesigners.com, Filipa Oliveira recebeu um prémio de mil libras (1150 euros) por um trabalho de filigrana, ouro e prata, ao qual a jovem portuguesa “deu um olhar contemporâneo, estudando as técnicas tradicionais e a história”.
O prémio pecuniário vem acompanhado de 500 libras em metal precioso, dez anos de registo de patente na Goldsmiths Company Assay Office e um curso de gestão desta empresa.
Inspirada nas tradições que conheceu na sua infância, a jovem joalheira confere-lhe novos padrões e desenhos e explica que tentou “criar um trabalho detalhado, delicado, que transmitisse a alma do passado mas, também do presente”.
“Trabalhar arduamente e fazer aquilo que gosta” é o lema de Filipa Oliveira que a fez deixar os pais em Vila Verde quando aceitou o convite para se inscrever no Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria de Gondomar.
Aprendeu com a mãe a elaborar pequenas peças de artesanato, como sejam as “pulseiras de missangas, que oferecia às amigas” ou as “peças em arame, como brincos” que vendia numa pequena loja de artesanato que a mãe tinha em Braga.
No 12.º ano, Filipa não sabia que rumo dar à sua vida mas não gostava nem de saúde nem de engenharia e como não tinha nada a perder decidiu experimentar o Centro de Formação de Gondomar.
Ali, descobriu que esse seria o seu futuro e, a conselho de um professor, com apoio dos pais, inscreveu-se três anos depois numa universidade britânica: Duncan of Jordanstone College of Art and Design, a faculdade, entre as três que lhe abriram as portas, que mais a entusiasmou.
A escolha também se deve ao facto da Duncan Jordanstone ser uma das mais prestigiadas do Reino Unido, na cidade de Dundee, na Escócia, onde o Verão se limita a duas semanas.
Agora vai iniciar uma Artistic Residence, durante mais um ano, com uma fatia do prémio, ministrando ateliers. ajudando alunos e podendo usar os equipamentos da Faculdade para o seu trabalho.
Para trás ficam várias peças já expostas em galerias inglesas, enquanto conclui uma primeira colecção para começar a comercializar.
As filigranas ocupam o topo das suas escolhas, sem excluir os materiais como cerâmica e têxteis uma vez que sabe trabalhar com grande parte deles.
Entre as peças premiadas, a vencedora foi “Little black Presciousness”, de filigrana contemporânea, em prata oxidada e dourada. Inspirada na filigrana portuguesa e na sua história, simboliza “a alma do passado e do presente”.
Outra das peças — “espigga” — que apresentou a concurso é de prata dourada e filigrana em que mistura a forma contemporânea com a tradição da filigrana, num contexto moderno e agradável.
No entanto, a peça com que mais Filipa Oliveira se identifica é a”Essência” e constitui uma homenagem aos Lenços de Namorados da sua terra. A caixinha (num conjunto de quatro) onde estão gravadas mensagens de amor, é para guardar uma declaração à pessoa que se ama.
“Esperava ter uma oportunidade” — comentou Filipa Oliveira quando lhe perguntavam se foi surpreendida com a atribuição do prémio “New Designers Goldsmiths Company”.
O seu percurso, diz, “é feito de paixão e de minúcia” e por isso tento “criar um trabalho detalhado, delicado que transmita a alma do passado e o meu presente”. Como escreve Carol Woolton, da Vogue, foi um desafio superado.
Inspirada nas tradições que conheceu na sua infância, a jovem joalheira confere-lhe novos padrões e desenhos e explica que tentou “criar um trabalho detalhado, delicado, que transmitisse a alma do passado mas, também do presente”.
“Trabalhar arduamente e fazer aquilo que gosta” é o lema de Filipa Oliveira que a fez deixar os pais em Vila Verde quando aceitou o convite para se inscrever no Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria de Gondomar.
Aprendeu com a mãe a elaborar pequenas peças de artesanato, como sejam as “pulseiras de missangas, que oferecia às amigas” ou as “peças em arame, como brincos” que vendia numa pequena loja de artesanato que a mãe tinha em Braga.
No 12.º ano, Filipa não sabia que rumo dar à sua vida mas não gostava nem de saúde nem de engenharia e como não tinha nada a perder decidiu experimentar o Centro de Formação de Gondomar.
Ali, descobriu que esse seria o seu futuro e, a conselho de um professor, com apoio dos pais, inscreveu-se três anos depois numa universidade britânica: Duncan of Jordanstone College of Art and Design, a faculdade, entre as três que lhe abriram as portas, que mais a entusiasmou.
A escolha também se deve ao facto da Duncan Jordanstone ser uma das mais prestigiadas do Reino Unido, na cidade de Dundee, na Escócia, onde o Verão se limita a duas semanas.
Agora vai iniciar uma Artistic Residence, durante mais um ano, com uma fatia do prémio, ministrando ateliers. ajudando alunos e podendo usar os equipamentos da Faculdade para o seu trabalho.
Para trás ficam várias peças já expostas em galerias inglesas, enquanto conclui uma primeira colecção para começar a comercializar.
As filigranas ocupam o topo das suas escolhas, sem excluir os materiais como cerâmica e têxteis uma vez que sabe trabalhar com grande parte deles.
Entre as peças premiadas, a vencedora foi “Little black Presciousness”, de filigrana contemporânea, em prata oxidada e dourada. Inspirada na filigrana portuguesa e na sua história, simboliza “a alma do passado e do presente”.
Outra das peças — “espigga” — que apresentou a concurso é de prata dourada e filigrana em que mistura a forma contemporânea com a tradição da filigrana, num contexto moderno e agradável.
No entanto, a peça com que mais Filipa Oliveira se identifica é a”Essência” e constitui uma homenagem aos Lenços de Namorados da sua terra. A caixinha (num conjunto de quatro) onde estão gravadas mensagens de amor, é para guardar uma declaração à pessoa que se ama.
“Esperava ter uma oportunidade” — comentou Filipa Oliveira quando lhe perguntavam se foi surpreendida com a atribuição do prémio “New Designers Goldsmiths Company”.
O seu percurso, diz, “é feito de paixão e de minúcia” e por isso tento “criar um trabalho detalhado, delicado que transmita a alma do passado e o meu presente”. Como escreve Carol Woolton, da Vogue, foi um desafio superado.
18-09-11 - Correio do Minho
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