Dia do concelho em Moure e Prado

Portugal vive um momento em que “é mais fácil dizer que sim a tudo do que dizer não algumas vezes. Temos que ser criteriosos nos investimentos. É necessário dizer a verdade e implementar as medidas difíceis» — disse ontem em Moure o secretário de Estado da Administração Escolar e Ensino.


João Casanova de Almeida falava na sessão que marcou o lançamento da primeira pedra no Centro Escolar, cuja execução da primeira fase vai adiantada, no dia em que Vila Verde assinala 156 anos de existência como concelho, nascido da fusão de Pico de Regalados, Vila Chã e Larim, Penal e Prado.

Na presença de António Vilela, presidente do Município, do sub-director do agrupamento de Escolas de Moure, da sub-directora Regional de Educação e outras individualidades, o secretário de Estado elogiou o esforço deste concelho na educação, a reservar 35% do seu orçamento.

O número fora avançado pelo presidente da Câmara de Vila Verde apostado em «preparar estas gerações para um futuro mais próspero, o que assenta numa formação mais sólida, gente melhor preparada para os novos desafios”. Este valor - acrescentou o autarca - “revela bem o nível da aposta que temos vindo a realizar neste sector para combater o isolamento e estimular a igualdade de oportunidades”.

Foi esta a tónica da intervenção de António Vilela, nos lançamentos da 1.ª pedra dos Centros Escolares da Vila de Prado — obra lançada há um ano e que esteve parada durante quatro meses— e Moure.

O autarca vilaverdense aproveitou a presença de João Casanova de Almeida para fazer «um pedido: a Vila de Prado já justifica a instalação do ensino Secundário. Face à proximidade, uma parte dos jovens estudantes acaba por se deslocar para as escolas de Braga».

Foi sob a ameaça de chuva e vento que as cerimónias decorreram, animadas pelas crianças de alguns espaços de ensino que, no futuro, vão passar a integrar os respectivos Centros Escolares. Mais de 3,2 milhões de euros é o total do investimento contratado, para dois edifícios que comportarão 12 salas de aula cada, sob a observação do mais recente modelo educativo.

«Estamos a falar de dois edifícios de excelência ao nível da prestação de ensino, o que elevará significativamente a qualidade da formação ministrada», observou o presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, durante as cerimónias.

Momento histórico

O edil vilaverdense assinalou o momento como «histórico. Fechamos um ciclo que permitiu a construção dos Centros Escolares de Cabanelas e Vila Verde (2009), Monsenhor Elísio Araújo/Pico e Ribeira do Neiva (2010), Prado e Moure (2011). Junta-se o Centro Educativo de Turiz (2010) e vamos fechar com os novos centros educativos de Soutelo, Cervães e Lage, cujas candidaturas estão em curso e que devem abrir em 2013».


António Vilela, questionado pelos jornalistas por lançar a primeira pedra quando os edifícios estão a entrar na fase de acabamentos, disse que “gostamos de lançar as obras quando temos a certeza que vão ser concretizadas”.

Quer o autarca da Vila de Prado (ver ao lado), quer o seu homólogo de Moure, José Sousa, mostraram a sua satisfação face ao investimento, tendo assinalado «o empenho da câmara municipal».

No que respeita aos responsáveis pelos agrupamentos escolares de Moure e de Prado, foram claros quanto à utilidade de «excelência dos equipamentos».

«Cumpre-se a Carta Educativa do Concelho de Vila Verde, faltando apenas concluir os projectos de Soutelo, Cervães e Lage», vincou o presidente da Câmara Municipal de Vila Verde.

25-10-2011 - Correio do Minho

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