S. António domina hoje as atenções em várias localidades do Minho, com destaque para Famalicão (dia da Marcha antonina), Vila Verde e Amares.
Em Vila Verde, as festas congregam hoje as rusgas, as fogueiras, os cantares ao desafio, sessões de fogo-de-artifício.
A procissão solene em honra de Santo António, na tarde de hoje, constitui outro motivo de interesse, pela participação das 58 Paróquias do Concelho, centenas de figurados, dezenas de andores e outros elementos de um dos mais belos quadros de cariz religioso do Minho. Juntam-se, no centro da vila, milhares de pessoas provenientes de pontos diferentes da Região, do País e da vizinha Galiza.
Destaque, ainda, para os Festivais de Folclore, as Marchas, os Espectáculos Musicais (Carlos
Soutelo e Sua Banda, Hugo Torres, Jorge Loureiro e Sua Banda, Verde Canto e Sinal), a Corrida de Cavalos, os concertos Filarmónicos. De regresso, nunca é demais salientar, será realizado o Cortejo Etnográfico - “O Cortejo da Tradição”, com a participação das Juntas de Freguesia, as Associações, numa mostra da autenticidade da cultura e das tradições do Concelho.
As Festas desenvolvem-se na Praça de Stº. António (Festival de Folclore, Espectáculos Musicais) na Praça da República (secção de exposição e venda de vinhos, caipirinha, licores), Av. Professor Machado Vilela (Festival da “Febra”), no Campo da Feira (Parque de Diversões), Rua Professor Machado Vilela e Rua Bernardo Brito (venda ambulante), Praça de Lhomar (Concerto Filarmónico), Av. Cruz do Reguengo (Corrida de Cavalos), Escola Primária (Torneio de Malha), entre outras.
Marcha ecológica em Amares
A Marcha Popular, em Amares, fazer jus à beleza dos anos anteriores, tem por título “A Água”, um tema que, este ano, se associa às iniciativas do Ano Internacional da Biodiversidade celebrado em 2010 e ao Ano Internacional das Florestas, neste ano de 2011 de acordo com a declaração da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.
Tudo isto aliado à alegria contagiante da gentes, jovens e moças ladinas que, este ano, recriam a água como bem inestimável para a humanidade, numa coreografia que evoca momentos culturais ligados às nossas fontes, aos rios, aos mares e aos oceanos que interagem na nossa vida e na vida do Planeta. A letra da marcha é da autoria de Francisco Alves que, também a ensaiou.
A coreografia e a encenação são de Francisco e Marta Alves. A música é da autoria de Marco Alves, assim como o seu arranjo e orquestração. O arranjo e a orquestração das músicas de entrada e de saída são de Luís Capela e Manuel Carvalho. A concepção do guarda-roupa e dos adereços são da autoria de Vitória Vieira e Conceição Gonçalves.
A confecção dos trajes é de Conceição Gonçalves, “Decorações Conceição”. A Marcha Popular é composta por 48 executantes, três elementos figurantes, a cantora, ao vivo, os Padrinhos e dois acompanhantes. Os Padrinhos da Marcha são Fernando Silva e Maria Emília, proprietários do Espaço “Quinta de Ferrage”, em Ferreiros.
12-06-11 - Correio do Minho
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