O Centro Escolar de Cabanelas, em Vila Verde, vai entrar em obras assim que terminarem as aulas.
A promessa foi deixada pela vereadora da Educação na Câmara Municipal de Vila Verde. Júlia Fernandes, ao ‘Correio do Minho’.
De acordo com a vereadora, o edifício sofre de infiltrações de humidade, “que causaram pequenas bolhas no piso do refeitório”.
Júlia Fernandes esclareceu que os técnicos da empresa construtora estão a avaliar a situação e que “são trabalhos que só podem ser feitos sem a presença das crianças, pelo que vão ser realizados no início das férias de Verão”.
O estado actual do edifício já levou a associação de pais e encarregados de educação a colocar vários ‘sinais’ a denunciar as anomalias da escola.
Aires Fumega, presidente da associação, revelou ao ‘Correio do Minho’ (CM), a título de exemplo, que “a escola não dispõe de um plano de emergência e não tem alarme.”
O piso da cantina, feito em vinil, está degradado, assim como a cobertura em acrílico.
“Há infiltrações no corredor, e temos que colocar baldes para recolher a água. Chove lá dentro como na rua”, referiu Aires Fumega.
As anomalias foram relatadas à Câmara Municipal de Vila Verde antes das férias escolares da Páscoa, “mas ainda não tivemos qualquer resposta”, afirmou Aires Fumega.
A associação de pais chegou a colocar, junto à escola, vários ‘sinais’ de perigo, alertando para as anomalias do edifício. Os sinais foram arrancados na semana passada, e recolocados na noite de sexta-feira.
Novas formas de luta
Os pais e encarregados de educação ponderam, agora, definir novas formas de luta caso os sinais voltem a ser retirados ou não haja resposta da câmara vilaverdense nas próximas duas semanas.
“Se a Câmara Municipal de Vila Verde mostrar abertura para reparar as coisas antes das férias, ficamos à espera. Se nas próximas duas semanas nada for feito poderemos vir a tomar soluções mais drásticas”, revelou ao ‘CM’ o presidente da associação de pais. Entre as medidas equacionadas está a possibilidade dos pais e encarregado de educação fazerem uma acção de protesto à porta da Câmara Municipal de Vila Verde.
O representante dos pais referiu ao ‘CM’ que há intervenções que não necessitam de esperar pelo período de férias escolares, como é o caso do alarme da escola, do plano de segurança, e da reparação das portas e janelas que estão empenadas.
“No caso do salão polivalente há portas que não abrem em caso de emergência”, alertou Aires Fumega. Recorde-se que durante o ano escolar de 2009, os pais e encarregados de educação chegaram a impedir, por duas vezes, os filhos de irem às aulas devido ao estado degradado em que se encontrava o edifício escolar, inaugurado em 2007.
29-05-11 - Correio do Minho
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