A Câmara Municipal de Vila Verde já está a fazer obras no edifício do Centro Escolar de Cabanelas. A confirmação foi feita pelo presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação. A intervenção camarária surgiu na sequência do levantamento de placas do telhado, na semana passada, devido ao mau tempo. “A câmara de Vila Verde já removeu as placas do telhado e vai colocar outras. Esta era a intervenção mais urgente”, disse ao ‘Correio do Minho’ (CM), Aires Fumega, presidente da Associação de Pais.
Protesto cancelado
Devido a esta intervenção camarária, os pais entenderam por bem suspender a manifestação que estava programada para esta semana, em frente aos paços do concelho. Um protesto que visava chamar a atenção da população para o mau estado em que se encontrava a escola.
“Acreditamos que, com estes trabalhos, haja boa vontade por parte da câmara em resolver os problemas da escola e por isso cancelamos a manifestação” acrescentou Aires Fumega.
Em todo o caso, garante, “estamos expectantes quanto ao desenrolar dos trabalhos, no entanto, é ponto assente que a escola não vai abrir no próximo ano lectivo se não estiver em condições”.
Recorde-se que a autarquia comprometeu-se a realizar obras na escola apenas no final do presente ano lectivo.
De acordo com declarações da vereadora ao CM, em Maio último, o edifício sofre de infiltrações de humidade, “que causaram pequenas bolhas no piso do refeitório”. Júlia Fernandes esclareceu que os técnicos da empresa construtora estão a avaliar a situação e que “são trabalhos que só podem ser feitos sem a presença das crianças, pelo que vão ser realizados no início das férias de Verão”.
O CM tentou, ontem, contactar com a vereadora do pelouro da Educação da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Fernandes, mas tal não foi possivel até ao encerramento da edição. Recorde-se que durante o ano escolar de 2009, os pais e encarregados de educação chegaram a impedir, por duas vezes, os filhos de irem às aulas devido ao estado degradado em que se encontrava o edifício escolar, inaugurado em 2007.
09-06-11 - Correio do Minho
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