O Ciclo Clube de Vila Verde concebeu um ovo associado a uma bicicleta; uma pastelaria fez um ovo de cascas autênticas de ovo; a EB1 de Lanhas fez um inspirado nos motivos dos ‘lenços de namorados’; a APPACDM fez um ovo em rede de arame forrado a flores. Há ovos do Benfica e do Grupo Desportivo de Prado, de escolas e de lares de idosos.
Ao todo, em Vila Verde, são sessenta e quatro, mais um do que em 2010, os ovos decorados de Páscoa que se encontram na Praça da República, numa exposição inaugurada ontem pela vereadora da câmara municipal, Júlia Fernandes e pela directora pedagógica da Escola Profissional Amar Terra Verde, Sandra Monteiro.
“Tem sido sempre a crescer”, vincou esta responsável.
Em declarações aos órgãos de comunicação, a directora pedagógica da Escola Profissional frisou que em Terras de Bouro, concelho onde este ano decorre pela primeira vez, há trinta e cinco, expostos diante do edifício dos Paços do Concelho. Em Amares, cuja mostra se inaugura hoje, há catorze, também diante dos Paços do Concelho.
Ontem em Vila Verde, Sandra Monteiro apelou à população que preserve aqueles ovos decorados, fruto do trabalho das organizações envolvidas, lembrando que em alguns casos se trata de um esforço continuado ao longo de várias semanas.
“Após cinco dias de exposição assistimos a uma vandalização inexplicável de muitos ovos ali expostos”, queixou-se no ano passado.
A vereadora da Câmara de Vila Verde, Júlia Fernandes, realçou o benefício deste novo pólo de atracção, que muita gente encara como uma novidade.
Trata-se de um motivo de animação da sede do concelho, reconhece. O ovo é um símbolo com aceitação generalizada como representação desta quadra.
Na Páscoa, o ovo traduz a ideia de começo de vida, ou de renovação da vida. Assim, para os cristãos é fácil associar o ovo à mensagem de ressurreição.
Para os outros, pode entender-se como uma renovação da natureza, de fertilidade.
07-04-11 - Correio do minho
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